quarta-feira, 27 de agosto de 2014

sei lá tudo isso

As coisas se entrelaçam de uma forma tão banal e intrinsecamente cheias de sentidos que eu nem sei como te explicar. Quero vomitar palavras carregadas desses sentimentos em cima de você. Te sufocar com toda essa angústia que me consome e você simplesmente nem vê.

Pra tentar esclarecer: cinema, falta de comprometimento, tudo em cima da hora. Reclamações da minha parte, choro da sua. Senti que estávamos por um fio naquele momento. Dia seguinte e tá tudo bem. Três dias depois: hoje. E eu lá na fila por mais de duas horas, comprei nossos ingressos, aqueles pro filme que você quer assistir. Você não foi jantar comigo porque estava gripado.

Nessas horas eu desejo que você se foda bem grandão. Porque minha raiva te engole e leva junto todos os sentimentos bons que eu poderia ter para o dia.

Porque nessa merda de vida sou eu quem faço tudo. Sou quem me doo e gasto um dinheiro que não tenho. Fico horas em uma fila idiota sendo que eu deveria estar estudando. E não há trocas, não recebo nem um carinho por isso.

Você não sente necessidade de se locomover por mim. Você se acomoda e fica. E chora quando eu explodo a sua bolha egoísta.

Eu to cansada das suas palavras bonitas e dos seus não-gestos que me machucam.

Um comentário:

  1. Eu acabei de ler uma situação que se repete muito comigo. Eu tenho amigos assim. E o pior é que o amor por estes é grande. No fim, eu até me acostumo, mesmo não querendo...

    Boa noite,

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