quinta-feira, 26 de junho de 2014

você


Seu cheiro. Sua camiseta que agora é meu pijama. Seu amor. Nossos beijos. Nosso abraço. Nosso amor.
E você gruda em mim. Me desfaz, me amolece e me faz repleta desse sentimento bom, doce e morno... Venho quente para casa. 
Como posso deixar um amor como o nosso partir? Como posso te deixar partir quando a sua mão se encaixa perfeitamente à minha? Como posso sentir tantas dúvidas e ter tantas dores guardadas sendo que o seu amor é o maior que já senti e o amor que dou para você é o maior que já dei? Como podemos ser tão incapazes de achar um encaixe sereno em meio a tanta coisa boa que criamos? Como podemos transbordar amor e mesmo assim nos machucarmos?
Eu não sei.
Mas vou continuar lutando por nós. Por esse cheiro de vida, de calmaria, de certeza de coisa boa que é estar ao seu lado.

Vou continuar vivendo esse amor.

Talvez eu me sinta inquieta pois nunca antes me senti tão repleta. A raiva, o estresse, as dores, as pazes, o choro, os beijos salgados e doces, os momentos de calmaria, essa paz que inunda a alma e o silêncio reconfortante. Às vezes acho que você já é família. Já me irrita, já me estresso, já te xingo e faço birra sem um pingo de pudor. E você ri e tira sarro de propósito, faz cara de cachorro que caiu da mudança e eu já te beijo. 

Preciso desencanar, como você me disse. Preciso viver as coisas sem que elas me dominem.

E dói afirmar isso. Porque sei o quanto sou essa loucura, essa ebulição de transtornos, mas você diz que me ama. Então está, mais uma vez, tudo bem.

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