coisinhas

Antes de começar esse post, que, aliás, tirará o pó de meu blog QQQ, estou avisando que esse daqui eu to

fazendo no Word 2007 *-*rere. Verei se funciona, HM.

Eu me irrito com auto-definições. Irrito mesmo.

E talvez esse post também irá me irritar. Vou ver se consigo explicar, HM.

Até gosto de pensar em como sou, em como gosto de me expressar, como falo, como penso. Mas só está certo, só fica bom, quando eu só penso. Se eu tento, por qualquer motivo, tentar expressar tudo isso em um papel, ou mesmo me explicar a alguém, eu simplesmente não consigo.

No que seria pra ser a explicação sai tudo errado. Não sou completamente 8 ou 80. Tenho até que um bom meio-termo, mas não é assim quando me defino. Não fica bom, não sei. Ou fico parecendo totalmente analítica, ou parecendo uma louca que não pensa pra nada.

Não sou totalmente analítica, não sou toda supersticiosa, não sou sempre tímida, nem -sempre- dou risada da mesma maneira. Não gosto de planejar, nem pensar sobre o que estou fazendo no momento. Pra mim, coisas boas, sinceras, têm que vim do nada e sair num minuto só, sem parar pra respirar. Mas não é sempre que gosto disso; acho que se a gente sempre fizer tudo que der vontade não vai funcionar (até porque o mundo não reage muito bem a isso).

Não sei, quando começo a pensar muito em mim, no que gosto ou desgosto fica tudo estranho, embaralhado. E o pior, tudo, tudo, tuuudo, entra em contradição. É um horror. Porque eu sei o que quero, o que penso, e os prováveis destinos que tudo vai tomar, mas não sai bem explicado na hora. Assim como está saindo esse post, Q.

Talvez esse não seja um problema só meu, apesar que acho que as outras pessoas se explicam bem melhor do que eu. Talvez mais pessoas se confundam em suas palavras, suas auto-definições também fiquem um lixo, também fiquem frustradas quando vem o resultado final, e preferem não ter começado a falar, ou mesmo tentar por o seu eu em algum pedaço inútil de papel.

Talvez, como eu, elas sejam muito complexas. E achem que suas opiniões não sejam só uma, e muito menos vistas somente de um ponto. Talvez elas tambem sintam que o assunto mude conforme o fato, quem o fez, e como o fez. Que tudo, mesmo que seja igual, tem um jeito certo de falar dependendo da situação. Mas que apesar de todas essas possibilidades, ela, a pessoa em si, não muda. Não sei porque, não sei explicar. Sei que não mudo, assim como mudo meu ponto de vista. Compreendo, e tudo, mas não mudo.

E isso está, definitivamente, bagunçado, rs.

É muito difícil explicar. E, talvez, eu e essas pessoas fomos feitas para ficar em -um certo tipo de- silêncio. Não um silêncio ruim, sabe, só um silêncio

de auto-definição, auto-explicação. Fiz porque fiz, quis porque quis, gosto porque gosto. Não me pergunte muito, não vou saber responder.

Afinal, mudanças, reflexões, tudo em mim quando começo a expressar, entra em contradição. Porque tudo que um dia eu tentei explicar não saiu conforme o que penso e sinto.

Antes, uma música que combina super com esse post, rs

http://www.youtube.com/watch?v=rIVFcsO_ywQ

Beijos, Ks