segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

pra vida nascer bonita


pra dormir com a alma tranquila. pra calmaria se fazer cheia em casa. pro dia nascer mais brilhante. e pro gosto dessa minha boca voltar a ser doce. que todo esse amargor eu saiba espantar com muito amor. que esses espaços que se criaram à força sejam preenchidos com sonhos mágicos. que os dias não sejam mais um fardo. para uma vida boa e partilhar alegria e doçura por onde há de ir.

a vida é esse mar de sentimentos. ora turbilhão, ora calmo como uma lagoa. tudo vem, tudo passa. as ondas recocheteiam contra o casco. ecoam adentro de muitas coisas. molham o meu deck. mas amanhã o sol vai nascer. e a chuva vem pra gente se molhar e o dia seguinte surge para nos lembrarmos de perdoar. que esquecer é dádiva divina porque amargura resseca o coração e petrifica os sonhos. não nego aquilo que iemanjá tem a me oferecer. seguro o fôlego e corto as ondas com vivacidade, com vontade de não perder um segundo nessa superfície tão rasa, tão cheia de nada. mergulho no líquido de vida como quem morre de sede. e sacio essas decepções numa música boa, alguns cigarros e ao amanhecer.

a vida é bonita.

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