Eu que sempre reneguei a estática, falei mal dela e de toda a sua passividade, encontro-me presa nela. Mas não quero ser assim. Uma chama se acendeu dentro de mim. Ela se chama vontade. E farei ela acontecer.
O ditado já dizia "cabeça vazia é oficina do diabo", mas (in)felizmente minha cabeça possui muitas ocupações. Minhas ideias fervilham, queimam como o cigarro que fumo agora e nessa chama queima junto a minha vontade de ser eternamente essa inconstância, essa metamorfose.
E a serei. Pois nada me faz mais eu mesma do que essa eterna redescoberta, essa necessidade urgente de sair do casulo, de me arriscar.
E vou por caminhos que se mostram difíceis e desconhecidos, mas irei com cautela e calma, um dia eles serão amigos e serão meus. Assim como eu já pertenço a mim.
"Caminhos não há,
ResponderExcluirMas os pés na grama os inventarão"
(Ferreira Gullar)