quarta-feira, 28 de maio de 2014

eu simplesmente não sei

Desde aquele momento em que deixei a porta aberta eu não sabia se você queria entrar. Você não me pediu licença nem demonstrou interesse para tal, mas logo eu já fui te pondo pra dentro. Te dei o meu lado preferido do sofá, um chocolate quente e, de quebra, todo o meu amor. Agora sigo com essas dúvidas: e se eu não tivesse te chamado para dentro? E se eu não mostrasse todo o meu amor? Mesmo assim você teria entrado? Ainda assim você teria me amado?... Você me ama?
Não sei o que sou para você na sua vida... Se a minha falta dói e te corrói assim como o seu espaço me consome. Fico em dúvida se fui importante em algum momento. Ou se todos eles só houveram graças ao comodismo, à minha atenção ao seu bem estar... Não sei nem se sou importante. Se você viveria normalmente sem mim. Já que eu não vivo mais sendo a mesma desde que te conheci e, se você e eu formos embora, serei muito menos...
Mas vou seguir. A vida sempre segue. O tempo não para. 

E continuo sufocada por todas essas dúvidas.

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