É solidão. Esse sentimento vazio e amplo, que consome o horizonte. E carregar tudo, sem dividir dor nenhuma ou riso algum. A partilha não se faz aos outros, mas a si mesmo. Por dentro, onde se dividem as tristezas em pequenas doses diárias, para não me afogar nesse líquido tão corrosivo. Contar consigo mesmo e torcer para ser o suficiente, para a lucidez não me escapar por entre os dedos quando mais preciso dela. É não ter com e para quem contar, além das minhas loucuras instáveis.
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