sexta-feira, 3 de junho de 2011

não esqueci o tom

2005

Hoje eu fui lembrada daquele meu passado tão remoto e que faço tanta questão de "esquecer". E as feridas, que geralmente estão esquecidas e com aparência de fechadas e bem tratadas, sangraram de novo. Com a mesma intensidade que sangravam naquela época. Assim... Essas coisas bobas que uma criança sofre na quinta série e não consegue apagar. São essas feridas profundas que carrego comigo e o tempo não conseguiu cicatrizar. Aí quando olhei para o lado eu vi... Todo o amor de quem faço questão de carregar hoje comigo. Esse amor que de tão grande superou barreiras como a vergonha e o orgulho que criei para a auto-defesa. Senti e continuo sentindo. E só posso dizer que meu bem mais precioso hoje é vocês. E que não largo isso por nada. Obrigada meu amores.

A pior coisa é revirar o baú e a poeira ter cheiro de ódio.  


Isadora Peres.

13 comentários:

  1. medo! estava eu agorinha mesmo vendo fotos do tempo de escola... de amigos eternos...

    *___*

    sem feridas.

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  2. Mesmo assim é esse passado que nos torna o hoje. Guardar mágoas e ódio só faz mal pra a alma de que os carregam. Deixe-se ser feliz pela as pessoas maravilhosas que floriram teu jardim e perfumaram tua vida.
    Cuida de ti!

    Flores!

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  3. Eu queria contrariar como sempre faço, mas hoje eu te entendo por completo, tanto nas feridas, quanto na proteção que se cria pra poder levar a vida. As coisas nem sempre são fáceis, nem só de brigadeiros e mpb é feita a vida. Há dias de jiló e esses, eu deixo pra trás. Talvez o segredo é tentar entender o porquê. Pra mim, e só cabe a mim (eu sei que vocÊ achará os seus), o porquê de terem me feito algum mal foi falta de amor e carinho, falta de um céu azul bem gostoso como tapa na cara. Por isso hoje eu jogo tanto amor por aí, mesmo a quem não mereça. Semeio o que falta e se ainda falta, que Deus se compadeça.


    Um beijo em você, meu anjo!

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  4. É Celo... É como uma amiga minha com quem conversei sobre isso me falou: As vezes temos que agradecer por ter sofrido na infância, porque isso nos fez o somos hoje. E não temos vergonha do que somos. Talvez se tivessemos sido os bãbãms da turma seríamos completamente horríveis hoje...
    E Lú, eu tô tentando me desapegar desse ódio e raiva. Tô tentando, haha.
    Você tem muita sorte, Fil! Sério mesmo! rs.

    Beijos, lindos!

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  5. Isa, meu amooor.
    Estou morrendo de saudades *-*
    Sabe né, ando total sumida, e nunca mais apareci por aqui para elogiar sua arte. Mas enfim, tentarei vir na medida do possível. E jamais abandonarei seu blog \õ/

    Beijões querida :D

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Cara, eu não sabia disso. Ok não sei de muita coisa, mas é assim mesmo.
    Eu também agradeço por ter me ferrado quando mais nova porque agora aguento muito mais. E tentar deixar a raiva e o ódio que a gente adquiri nessas épocas é foda e eu ainda não consegui, mas hoje em dia não me importo mais com isso. Uma hora a gente supera.
    Ps: eu tava vendo seu post com uma amiga e quando ela viu o título perguntou " Quem é Tom? " KKKKKKKK
    tá tudo lindo por aqui.

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  8. ora, as vezes o aroma é doce, cheiro de uma saudade boa, gostosa de sentir...

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  9. Carol, muito obrigada. Você como sempre me compreendendo, né?! E eu ri quando voce falou da sua amiga hahahaha!

    É, Kirah... Quem dera pudessemos apagar certos aromas da memória.

    Beijos.

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  10. Gregory Vincent Oliveira13 de junho de 2011 às 00:22

    Nada pior para um escritor perder sua inspiração. Hoje eu encontrei seu blog e ao ler seus textos, encontrei uma inspiração momentânea, mas suficiente para terminar uma ou duas crônicas a muito esquecidas =P.

    Obrigado e parabéns.

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  11. Ahh, que bom Gregory! Fico feliz que tenha encontrado inspiração por aqui, afinal nada melhor do que terminamos projetos inacabados, né? haha.

    Beijos, e obrigada eu.

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  12. Sabe que eu amo nostalgia?! Adorei seu texto, apesar de algumas coisas eu não ter entendido bem, pois obviamente são coisas pessoais suas. Mesmo assim, gostei.
    O que me deixou mais intrigada, foi a última frase. E também admirada, foi muito criativa Isa!
    Beijos.

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  13. Adoro nostalgia também, Bell. Mas confesso que prefiro o dejàvú hahaha! É, tem umas partes dele que estão bem confusas... Mas é o tipo de texto que não me dou ao trabalho de arrumar, sabe? Aquele texto que só de ser escrito cansa a alma, sabe? hahaha. Bem desses, esse aí. Enfim, obrigada!

    Beijos!

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