domingo, 21 de março de 2010

definições


Definições não existem!

E não adianta tentarem, ninguém pode definir. E esse é um conceito muito, muito, simples. Porquê? Ah, porque tudo está sempre em movimento, em constante transformação.
Podemos até ter uma noçãozinha básica de como funciona, aonde operar, quando falar, quando olhar, mas sempre vamos estar muito ligados as sensações, as intuições, que essas, realmente, fazem de nós o que realmente somos.
Humanos. Bobos. Intuitivos. Agimos sem razão, porque o coração sempre domina tudo, e é ele que sempre perdoa tudo. Porquê somos felizes assim!
E o único precinho que temos de pagar por tudo isso, é não saber. Nunca sabemos de nada. Não sei se amanhã vou viver ou morrer, se vou sorrir ou gritar, se vou dançar ou pular. E acho bom não saber.
E, por mais que saibamos que nunca vamos saber de nada, estamos sempre correndo atrás das explicações inuteis, que no final só serão respostas para perguntas ultrapassadas, e que nos tomam tanto tempo. Tempo desperdiçado procurando algo desnecessário. Tempo que poderíamos ter gasto com coisas realmente valiosas, tempo que poderiam ser momentos.
E cá sinceramente, quando achar que sabe; que definiu o que é amor, o que é felicidade, o que é amizade, isso não será real. O que é real, os sentimentos de verdade, não podem ser definidos, apenas sentidos. Porque você acha que sentimentos se chamam "sentimentos", dã? rs. Nós só os sentimos, simples assim.
Porque, novamente, tudo muda, amores, amizades, paixões, e tudo muda de uma pessoa para a outra. Ninguém pode definir nada. O seu certo pode ser o errado do outro, e vice-versa. A única coisa que podemos saber (mas que, mesmo assim, muda muito conforme as circunstâncias) são os nossos pequeninos princípios. E como são pequenos, tadinhos. Tão abalados pelo mundo lá fora, tão influênciados. tsc tsc.
O que nos resta, e olha que é muito (!), é apenas sentir.

Beijos, Ks.

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