domingo, 8 de novembro de 2009

2012

Eu estava lendo ontem sobre 2012 e toda aquela imensa questão do mundo acabar e tudo mais. De repente, ao nada, me veio a cabeça uma certa questão: Porque escrevo?


Pouco provável que serei uma escritora, ou algo do gênero, reconhecida. Não escrevo sobre moda, ou política, ou sobre tendências, nem ao menos faço críticas. E muito menos tenho textos exuberantes e ótimamente bem construídos. Apenas... escritos.
E, se o mundo acabar mesmo em 2012, poucos me conhecerão e saberão da minha escrita. Ela será praticamente invisível.
Então, porque escrevo?
Escrevo porque eu gosto. Porque é com as palavras com quem me dou bem, são com elas que me sinto confortável e ninada. São nelas em quem me apoio quando não sei como agir fisicamente (sou péssima nisso). E é no vasto mar de letras, e nos inumeros sentimentos expressos nas linhas em que me acho. São nestas pequenas e simples bobas letras que me sinto mais eu, e segura de mim (apesar de muitas vezes me confundir e não saber como falar).
É engraçado pensar nisso tudo.
Ainda mais eu, que faço questão de ter um diário escrito a mão (que capenga, rs). Que, tomara, nunca será lido por outro alguém além de mim e nem chegará perto de ser um best-seller. Mas escever nele me faz me sentir tão feliz, porque mesmo que ninguém o leia, mesmo que ele seja capenga, e tenha muitos desenhos gays, é nele que estão meus sentimentos. Assim como em meus textos.
Só o fato de escrever e saber que os fatos que me fizeram escrever são importantes, já me satisfaz.
E o que me deixa feliz, é que se um dia os escrevi, foi para que eu nunca me esquecesse deles, são fatos para serem lembrados.

Beijos, Ks.

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