Não consigo dormir
E, por mim, vazia a noite passa.
Eu, igualmente tão cheia de nada
De tudo daquilo que guardo,
Tão cansada desse fardo,
Que nem reconheço e carrego;
Que me pesa aos olhos exaustos,
Fundos desse mundo
Sem cabimento e sentimento.
Tão cheia de tudo,
Tão cheia de medos,
Tão desamparada,
Que nem sei mais
Como lhe pedir um aconchego,
Como seguir nessa estrada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Assine também!