domingo, 23 de janeiro de 2011

rebrotar


Não importa o quanto digam
As pessoas sempre são retornáveis,
Recicláveis, e muito bem trocáveis.
Ninguém é tão preso a alguém.
O tempo se encarrega de tudo:
De levar a dor, de esquecer o amor,
De soprar pra longe tudo que um dia era nosso.
E talvez ainda seja,
Mas só costumamos lembrar
Com aquela soprada corriqueira
Que o vento dá.
Assim, como quem não quer nada
Que simplesmente faz os sentimentos rebrotar.

Isadora Peres

14 comentários:

  1. Nossa Isa, tu é mt boa pra colocar essas coisas em rimas ... ficou lindo esse poema! AMEI, amei <3

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  2. "O tempo se encarrega de tudo:
    De levar a dor, de esquecer o amor"
    O tempo demorou pra passar por mim.
    Lindo *-*

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  3. O vento leva, traz de volta, assopra caminhos, recupera e devasta sonhos...
    Vai e vem, sem parar!!

    Lindo demais. beijo

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  4. Pessoas garrafas pet. NOSSA!
    Mas como tudo que vai, um dia volta, o vento traz uma ajudinha.
    SOU FÃ DOS SEUS POEMAS! ;D
    ;*

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  5. sim, você tem toda a razão. E pos essa 'razão' em rimas que transformam a perplexidade em algo mais ameno, doce...

    adorei:
    "Ninguém é tão preso a alguém."
    "De levar a dor, de esquecer o amor,
    De soprar pra longe tudo que um dia era nosso."

    são VERDADES.

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  6. Só lembrar o quanto foi bom já basta.
    E viva o novo!

    Flores!

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  7. Isa Riqueza tem mais selos e desafios pra ti no blog. rs <3

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  8. Por mais que a dor não nos deixe pensar dessa forma, eu acredito que vc está completamente certa.
    E só o tempo mesmo para nos mostrar isso da melhor forma.

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  9. eu tô querendo uns ventos desse tipo no meu quintal, será que rola?! '-'

    beijas, Í. :*

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  10. Awm, obrigada gente linda, mesmo! ...Poisé, o tempo e o vento são fundamentais nessa vida, haha.

    Hey Carol, valeu por mais um selo!

    Beijos!

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  11. Os amores nem sempre são eternamente vivenciados, mas serão para sempre lembrados. Não importa o que haja, nunca esqueceremos de nossos amores.

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  12. O mesmo vendo que traz, leva. Pessoas e sentimentos podem ser vistos como empréstimos do tempo. Sentimento nasce, desenvolve-se, reproduz, morre, e sobram sementes no final, cabe-nos decidir como as plantaremos.
    Gostei do seu cantinho, sinto que farei outras visitas. Estou seguindo.

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  13. Exatamente, Bru, nunca vamos esquecer. Fazer o que, né? haha.

    F, adorei sua ideia de "empréstimos" e "sementes". Também curti seu blog, tô seguindo! E obrigada! (:

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  14. Que poema mais doce, Isa! *-* Lindo! E concordo plenamente...

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